quarta-feira, 30 de maio de 2012

Centro de Cultura


Exposição fotográfica no Centro de Cultura de Sapiranga

            Começou no dia 26 de maio e vai até o dia 10 de junho, a exposição fotográfica de Fernanda Affonso. O que iniciou como um hobby se tornou uma paixão e profissão. A fotógrafa expõe fotos de lugares e paisagens tiradas mundo afora como um olhar delicado e perceptivo a detalhes. Vale a pena conferir os cartões postais de lugares como Nova Iorque, Washington, Nantuket Island, Florianópolis, Punta Del Estee outras cidades.






Conheça um pouco da obra de Fernanda Affonso: http://www.flickr.com/photos/faffonso

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Museu Municipal

Projeto Histórias e Memórias dos Povos de Sapiranga
      Dando seqüência as atividades do Projeto Histórias e Memórias dos Povos de Sapiranga, o Museu Municipal,  em parceria com o Sindicato dos Sapateiros de Sapiranga e Região, promoveu, no dia 24 de maio, uma roda de chimarrão. A atividade contou com a presença do Presidente do Sindicato, Julio Cavalheiro Neto e o Secretário Municipal de Cultura e Desporto Antonio Machado, além de convidados, que conversaram sobre o desenvolvimento do município de Sapiranga e a importância do Sindicato dos Sapateiros nesse processo.
           Entre os diversos depoimentos, teve destaque a participação do Sindicato como vetor de unidade, aglutinando os trabalhadores de diversos pontos da cidade para lutas em comum. Isso porque, conforme relato do Secretário Antonio Machado, que atuou muitos anos como dirigentes sindical, o Município de Sapiranga, em meados da década de 1970, com a chegada de vários migrantes que vieram trabalhar na indústria do calçado, vivia sérios conflitos sociais, principalmente, porque havia muito rivalidade entre os bairros. 
          Quando grupos de operários, de bairros diferentes, se encontravam, principalmente nos bailes, era certo de que havia briga. O Sindicato serviu para amenizar esse conflito criando uma identidade de classe e assim uma maior integração entre esses grupos. "Os bailes promovidos pelo Sindicato eram muito respeitados e nesse espaço não havia brigas.", relatou Machado. 
          Vinda do interior do Paraná, Nedi Costa, corroborou o relato, afirmando que quem morasse no bairro São Luis tinha que ter cuidado quando visitasse o bairro Amaral Ribeiro. 
          O presidente do Sindicato, Julio Neto, relatou, também, que o Sindicato dos Sapateiros tem grande respeito e é conhecido em diferentes regiões do interior do Rio grande do Sul, isso porque, quando da crise do setor calçadista, na década de 1990, o Sindicato dos Sapateiros, auxilou muitos operários desempregados a se encorporarem no Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), e que muito desses trabalhadores foram assentados, fazendo o movimento inverso que o fizeram vir para Sapiranga. 
           O Projeto tem como objetivo agregar essas memórias ao acervo do museu e assim contribuir pra o resgate da História do município. Estão programadas outras conversas para as próximas semanas, entre elas um realizada em parceria com o Sindicato dos Metalúrgicos. 


Alguns dos participantes da Roda de Chimarrão. Da esquerda para a direita: 
Julio Neto, Anelise Blos, Nedi Costa, Rosinha e Antonio Machado.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Museu Municipal


Museu de Sapiranga tem projetos inéditos e relíquias coloniais


       O Museu Municipal Adolfo Evaldo Lindenmeyer está com uma programação
diferenciada no mês de maio, durante a comemoração da Semana Nacional do

Museu, que tem como tema “Museus em um mundo de transformação”. No espaço cultural de Sapiranga que guarda a história e a memória do município, são disponibilizas relíquias da colonização alemã. A começar pelo prédio histórico, sede da antiga estação da viação férrea, seu interior conta com armarinhos e peças usadas nos primeiros armazénscoloniais da região.

       Para quem gosta de selos, moedas e notas de dinheiro dos tempos do Império e da República Velha, vale a pena conferir o acervo. O museu
reproduz também um cenário de uma casa colonial com cama, lavabo e
brinquedos do século passado. Tem ainda ferramentas usadas por
agricultores na lide rural. Além de televisores, câmeras fotográficas
analógicas e rádios de décadas passadas, o museu resgata através de
quadros fotográficos, famílias tradicionais da cidade e fotos pitorescas do município em cenas bucólicas. “A semana é a valorização dos espaços museológicos, onde participam diversos museus do Brasil e a cada ano esse leque se amplia”, diz o coordenador do Museu Municipal, professor de História Nivaldo Gonçalves Neto.
       Projetos – Atualmente o museu conta com projetos especiais em andamento.
O Projeto “Histórias e Memórias dos Povos”, lançado no aniversário dos 57 anos da Cidade das Rosas, foi formatado para resgatar a história dos cidadãos sapiranguenses e da grande leva de imigrantes e migrantes que chegaram na década de 70 durante o crescimento da indústria calçadista.
       O projeto quer ouvir seus habitantes por meio de relatos. “Para estimular
à participação das pessoas, estamos implantando o rodas de conversas”,
explica Neto. A ideia é reunir grupos de pessoas ligadas aos sindicatos,
categorias e entidades comunitárias. O primeiro encontro será no dia 24
de maio, às 18h30, com o Sindicato dos Sapateiros. Outro projeto é o “Ver
com os dedos”. O museu cede às escolas municipais, peças do acervo para
que os alunos tenham contato com objetos que fizeram parte da história.
       O espaço cultural também está desenvolvendo um projeto de resgate de
fotografias. Através de uma parceria com cursos de História de
universidades da região, os estudantes de ensino superior estão ajudando
a digitalizar fotos de famílias, obras, paisagens, ruas e esportes. Já
são cerca de três mil fotos recuperadas. “Nosso apelo é que se forem
jogar fotos fora, que joguem no 'nosso lixo', porque o que não serve mais
para alguém, para nós pode ter muito valor histórico e simbólico”,
reforça Neto. O Museu Municipal fica na avenida 20 de Setembro, próximo a
Praça dos Brinquedos. Ele funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h30 e,
nos sábados, das 8h30 às 11h30. No segundo domingo do mês, na parte da
tarde, o museu também estará de portas abertas.

Lisandro Lorenzoni
Coordenadoria de Comunicação Social
Fone: 3599-4499 – ramal 230

V Acampamento Farroupilha

Sapiranga prepara o V Acampamento Farroupilha


            A Secretaria de Cultura e Desporto, em parceria com as Entidades Tradicionalistas do Município, já está se empenhando na organização do V Acampamento Farroupilha de Sapiranga, que acontece de 12 a 20 de setembro. 
            Nesta edição, haverá inscrição para os interessados em instalar piquetes no Parque Municipal do Imigrante (local do evento), durante a Semana Farroupilha. As inscrições seguem de o2 a 31 de maio, na Secretaria da Cultura e Desporto, que fica no Centro de Cultura, localizado na Rua Sete de Setembro, nº766, das 13h às 18h30, de segunda-feira à sexta-feira - fone (51) 39591033.
            Segunda o secretário da Cultura e do Desporto, Antônio Machado, "com a organização do V Acampamento Farroupilha, procuramos cultivar e desenvolver a cultura e a tradição gaúcha em nossa cidade, oportunizando a integração entre gaúchos e gaúchas pelos bons costumes do Rio Grande."

Fonte: http://www.sapiranga.rs.gov.br/index.php/noticias/ver/3529

quarta-feira, 9 de maio de 2012

V Semana da Cultura Afro brasileira

Estudantes visitam biblioteca e assistem palestra sobre racismo




V Semana da Cultura Afro Brasileira

Aberta a 5ª Semana Afro-brasileira de Sapiranga - 07 de maio


Luckinhas Oliveira (intérprete estandarte de ouro do carnaval de Sapiranga) e as Porta-estandartes das escolas de Samba do Município


Prefeito Nelson Spolaor e Secretário da Cultura e Desporto Antonio Machado


Organizador da Semana Afro brasileira - Israel Ávila

Confira a programação no blog ou através do http://www.sapiranga.rs.gov.br/index.php/noticias/ver/3504


sexta-feira, 4 de maio de 2012

João Rodrigues - Pai João

João Rodrigues - CTG Cabana do Pai João



            No então distrito de Sapiranga, em 1952, foi fundado um Centro de Tradições Gaúchas, com o nome de CTG Cabana do Pai João. Essa denominação se dá em função de João Rodrigues que era peão, de uma propriedade rural de um dos moradores do distrito, e tinha apreço e cultivava as tradições do Rio Grande do Sul.  

            O CTG permaneceu com o mesmo nome até 1961, que conforme panfleto desenvolvido pela própria entidade (disponível no Acervo do Museu Municipal Adolfo Evaldo Lindenmeyer) houve problemas com a denominação. Isso em função que pessoas faziam confusão com o nome escolhido, pois chegavam a taxá-lo de centro de macumbagem, terreiro de espiritismo e com o termo cabana que não faria parte da tradição gaúcha e teria ligações com o folclore americano.

            Assim, após uma votação, realizada em assembléia, foi aprovada a alteração do nome, por 26 votos contra 03. Os novos nomes a serem escolhidos eram Pai João, Coronel Genuíno Sampaio e Pedro Serrano. Foi decidido, por 21 votos, que o CTG se denominaria Pedro Serrano.

            O Museu Municipal tem no seu acervo algumas fotos de João Rodrigues, que aparece ao lado de autoridades e em eventos realizados pelo CTG.